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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TEODORO RENNÓ ASSUNÇÃO

( Brasil – MINAS GERAIS )

 

Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (1983), mestrado em Letras (Letras Clássicas) pela Universidade de São Paulo (1990), doutorado em Histoire Et Civilisations - École des Hautes Études en Sciences Sociales (2000), e pós-doutorado nesta mesma grande Escola parisiense (2008-2009). Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Letras Clássicas, com ênfase em poesia grega arcaica (especialmente Estudos Homéricos, ou seja: Ilíada e Odisséia, mas também Hesíodo e a "liríca arcaica"), trabalhando principalmente com os seguintes temas: morte, fases da vida, temporalidade, "contingência", prudência, comida e banquetes.

Informações coletadas do Lattes em 14/05/2022

 

PELADA POÉTICA: antologia.  Organizadores: Júlio Abreu e Mário Alex Rosa.   Belo Horizonte, MG: Scriptum, 2013.  118 p.  
ISBN 978-85-89-044-69-1                        Ex. bibl. Antonio Miranda

CRUZEIRO DO SUL

1.
(Tostão,
o mago)

com olho
d´alma
aceso
no pé,
atento
breve
capta
instante
certo:
lance
feliz.

2.
(Dirceu Lopes,
horror-mor
d´atletismo)

cortes
rápido
precisos,
chutes
certeiros:
destrutiva
elegância
de dez azul.

3.
(Zé Carlos,
pseudomole)

cercando,
constante
vigília,
e manso
saindo
jogando
de pé
em pé.

4.
(Nelinho,
chutador)

potência,
pontaria,
calculada
malícia
da curva.

5.
(Joãozinho,
imaginoso)

desconcertante
inusitado
drible,
toque
fácil
ágil
já.

(torcer pro América Mineiro)

O fio cego da derrota
resguarda as molas nervosas
do automático triunfo:
a sempre desejada,
em desespero buscada,
insólita e inusitada,
instantânea incógnita
graça da vitória
inunda de luz
a alma humilde.


(DUAS VERSÕES DE ADEMIR DA GUIA)

(I.crônica: Pignatari)

insolência solar
de casa-grande,
matando tempo
balneariamente
no gramado,
preguiça digna
de um matemático decadente da corte de Luis XVI.

(2. Poema: Cabral)

líquido
morno
chumbo,
água
doente,
podre,
lesma,
câmara
lenta,
pesadelo


(saudade única 70)

Onde o jogo aberto
do quatro-dois-quatro?
Ou no quatro-três-três
onde um ponta-esquerda
hábil como Rivelino?
Onde os passes longos
precisos de um Gérson?
Ou um médio-volante
driblador à Clodoaldo
(ou um quarto zagueiro
que é médio-volante)?
Onde craqueja Pelé-Tostão
dispensa o centroavante?

(sempre futebol)

mesmo ouvido roquen-ról,
ou pelado tomando um sol,
ou vestido bebendo um gól´,
ou comento mio no paiol,
ou parado em puro formol,
ou fisgando peixe com anzol,
ou em êxtase pelo álcool,
ou usando o e-mail do uol,
ou tocando hit em mi-bemol,,
ou subindo a pé a Grão-Mogol,
ou abandonado em seco atol,
[...]

*

Veja e leia  outros poetas de MINAS GERAIS em nosso Portal:


http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/minas_gerais/minas_gerais.html


Página publicada em maio de 2023

 

 


 

 

 
 
 
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